domingo, 27 de dezembro de 2015

DEUS OU DEUS BE OR NOT TO BE (SER OU NÃO SER)!


Por Alcir Zani




Segundo o livro do Gênesis, Antigo Testamento, Deus criou a terra em cinco dias (o universo já existia e Deus nele habitava) provendo a terra de tudo que fosse necessário para a subsistência dos seres humanos e todos demais seres por bilhões de anos.

No sexto dia de sua obra de criação da terra, Deus criou o homem e em seguida a mulher para nela habitar, primeiramente no Jardim do Éden, muito provavelmente na própria terra onde Deus costumava passear e posteriormente devido a desobediência de Eva e Adão, a Terra de fato haja visto ter sido criada para acomodar os seres humanos, além dos demais todos seres animais e vegetais.

Pensar-se a Terra sem os humanos que pensam, falam e escrevem, não haveria o menor cabimento, afinal de contas de uma obra tão gigantesca e precisa, seriam necessários os escribas para narrarem toda a história do que costumamos chamar de civilização.

Na obra de criação de Deus, passa despercebido, por exemplo: A necessidade do sol para a fotossíntese, sem o que não haveria vida na Terra.

A necessidade do oxigênio para manter o sol, senão ele se apaga, e para os seres vivos respirarem. É interessante que os seres se alimentam de coisas sólidas, carnes, verduras, nutrientes, etc., produtos esses palpáveis, enquanto o oxigênio, não pode ser visto. Os seres animais não agüentam mais de 03 minutos sem oxigênio.

Excluindo-se o sol e o oxigênio, no nosso quintal está a lua, que segundo alguns, muda o ciclo das marés, acredito eu ser mais uma coincidência as fases da lua e mudança das marés (acredito mesmo que a “lua é para os namorados”).

domingo, 21 de junho de 2015

Livro: Inclina o Ouvido do Coração



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A Capa

O FILHO PRÓDIGO A imagem por si mesma já nos diz tudo, segundo o tema apresentado no livro. Aprouve-nos, desta, enfatizar o abraço do pai no acolhimento de seu filho, que retornara de uma vida pautada pela experiência do sofrimento e do abandono. 

Desta mesma, observamos a estreita proximidade do Ouvido do filho que repousa sobre o Coração de 'seu pai', reflexo daquele inclinar que vem do mais profundo do interior de seu coração, atento – pela reconciliação – a tudo que a voz do mesmo lhe ordenasse cumprir. 

A experiência vivida pelo filho que partira, culminara, por sua vez, em sua passagem ao deserto, momento pelo qual pôde confrontar-se consigo mesmo, pelo reconhecimento e aceitação sincera de suas faltas até chegar ao arrependimento que o reconciliaria com 'O Bem', antes desprezado.

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Introdução

Diante de uma realidade marcada pelo individualismo, como se apresenta os nossos dias, urge o sair de nosso comodismo que nos aprisiona na esfera de nossas ideias, as mais apegadas, e confundidas por vezes como verdade absoluta. 

Passaram-se mais de 1500 anos de história e as palavras do grande patriarca São Bento, que viveu em um período parecido com o nosso – apesar das limitações contextuais e culturais da época – se tornam até os nossos dias como sendo válidas e atuais em sua regra, ecoando como um forte meio de orientação e exemplo, numa abertura que se dá para os acontecimentos hodiernos, para tudo disposto à nossa volta, como de sua mensagem característica, que de certa forma nos exercita para aquele atender do coração e seu movimento. 

O grande motivo a que esta se debruça, é para o confronto com a realidade atual, no intuito de se pôr paralela à compreensão da vontade de Deus, que não é senão o querer da plena realização do homem, de seu chamado específico, sob os seus vários aspectos e aspirações, em vista da construção de uma sociedade baseada na verdade, a qual nos inspira e garante Sua Palavra. Para este fim, faz-se mister a disposição para a “Escuta”, como encontramos na orientação dada por São Bento, aos que militam sob sua paternidade espiritual, já no início de sua regra.

Este apelo para a “Escuta” permeia toda a instrução de São Bento, percebida na regra do começo ao fim, e subentendida por vezes pela “obediência”, como forma de fazer inculcar na mente e no coração de seus discípulos, a importância que a mesma se deve dar, como primeiro passo para o galgar do entendimento da vontade divina que se dá no chão de nossa história, quer pessoal ou comunitária, passando pelas experiências externas como preparação do terreno interior, que é o coração de cada homem. 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mauro de Almeida - Iridologia



“Os olhos são a lamparina do corpo. Se seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz”  Mt 6,22.


Nascido na cidade de Japaratuba a 54km de Aracajú, estado de Sergipe/Brasil, Carlos Maurício de Almeida Júnior, Mauro como é chamado, é um conhecedor da técnica de análise iridológica.

Escritor na área da espiritualidade e membro da Associação 'Il Presidio - Centro Studi', com sede na Itália, é atualmente estudante de filosofia na faculdade São Bento da Bahia, prossegue entre os estudos filosóficos, aprofundamento e pesquisa sobre a espiritualidade dos Padres do deserto, bem como do conhecimento milenar de observação e detecção dos males fisiológicos, comportamentais e psicológicos através da íris. 


Um pouco de história:

Os olhos desde a antiguidade foram objeto de atração e fascínio. Achados arqueológicos comprovam que vários povos deixaram inscrições em pedras sobre a íris e a sua relação com o corpo. Hipócrates, filósofo grego, também se interessou pela íris como uma forma de diagnose.

Os primeiros trabalhos mencionando os sinais na íris surgiram em 1670, na obra Chiromatic Medica escrita por Phillipus Meyens (Dresden – Alemanha) e em 1695 nos trabalhos científicos escritos por Joahann Eltholtz (Nuremberg – Alemanha).

Apesar de há muito tempo especulada foi no século XIX que a iridologia conquistou o seu lugar específico ao ser criada pelo médico húngaro Ignaz Von Peczely. 

Aos 10 anos de idade, Von Peczely, que morava nos arredores de Budapeste, capturou uma coruja em seu jardim e acidentalmente quebrou-lhe uma das pernas. Ao tratá-la, percebeu o aparecimento de uma mancha na íris do animal, a qual foi mudando de cor e forma à medida que o tratamento ia prosseguindo. 

O fato permaneceu gravado em sua memória como um acontecimento marcante. Em 1861, a curiosidade deu lugar a um interesse mais intenso, ao acompanhar a doença da mãe e perceber o surgimento de pontos na íris da enferma à medida que seu estado se agravava. Após a morte da mãe, Von Peczely decidiu estudar medicina, o que fez inicialmente em Budapeste em 1862 e em seguida em Viena em 1864, onde se formou médico e cirurgião.
Durante o curso de medicina, Von Peczely acostumou-se a observar e relatar as alterações na íris dos pacientes que acompanhava, procedimento que manteve mesmo depois de ter se formado. Por fim, em 1867, publicou suas descobertas no livro Descoberta no Domínio da Natureza e na Arte de Curar. 

O trabalho causou muita polêmica nos meios científicos recebendo tanto críticas quanto elogios. 

Fato curioso é que, quase na mesma época, o homeopata sueco Nils Liljequist publicava outra obra, Diagnóstico a Partir do Olho, com conclusões semelhantes às de Von Peczely. Sem que os autores se conhecessem nem tivessem qualquer contato entre si, as duas publicações foram fruto da coincidência, como surgimento de uma ideia original em dois lugares diferentes ao mesmo tempo.  

Apesar de as duas obras tratarem do mesmo assunto, o trabalho de Liljequist permaneceu ignorado durante alguns anos, até que iridólogos americanos o descobriram e traduziram para o inglês. A essa altura, porém, Von Peczely já recebera os louros da descoberta. Polêmica à parte, um grupo de médicos interessou-se pelo livro de Von Peczely. Dando continuidade a sua descoberta, empenharam-se no mapeamento da íris. Trocando informações entre si, esses médicos foram publicando vários livros o mais importante até então, Iridologia, o Diagnóstico Através do Olho, foi escrito por Henry Edward Lane, médico australiano radicado nos Estados Unidos. 

A iridologia moderna foi lançada pelo Dr. Bernard Jensen, que desenvolveu um mapa da íris representando a localização dos órgãos e tecidos. Em sua descrição, a íris é dividida em sete zonas: a íris direita representa o lado direito do corpo; a do olho esquerdo, o lado esquerdo. Existem noventa áreas específicas conhecidas em cada íris e cada uma é diferente da outra.
Apesar de contar com fervorosos defensores, a iridologia foi muito combatida. Como resultado, acabou abandonada quase por completo em benefício de novos métodos complementares de diagnóstico, sendo praticada quase exclusivamente por médicos adeptos da homeopatia e outras medicinas alternativas.





Fonte histórica: http://migre.me/lpeTN



[1] Blog de espiritualidade ‘Sabedoria do Deserto’ no qual Mauro de Almeida’ é autor e o mantenedor.