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segunda-feira, 6 de junho de 2016
domingo, 27 de dezembro de 2015
DEUS OU DEUS BE OR NOT TO BE (SER OU NÃO SER)!
Por Alcir Zani
Segundo o livro do Gênesis, Antigo Testamento,
Deus criou a terra em cinco dias (o universo já existia e Deus nele habitava)
provendo a terra de tudo que fosse necessário para a subsistência dos seres
humanos e todos demais seres por bilhões de anos.
No sexto dia de sua obra de criação da terra,
Deus criou o homem e em seguida a mulher para nela habitar, primeiramente no
Jardim do Éden, muito provavelmente na própria terra onde Deus costumava
passear e posteriormente devido a desobediência de Eva e Adão, a Terra de fato
haja visto ter sido criada para acomodar os seres humanos, além dos demais
todos seres animais e vegetais.
Pensar-se a Terra sem os humanos que pensam,
falam e escrevem, não haveria o menor cabimento, afinal de contas de uma obra
tão gigantesca e precisa, seriam necessários os escribas para narrarem toda a
história do que costumamos chamar de civilização.
Na obra de criação de Deus, passa despercebido,
por exemplo: A necessidade do sol para a fotossíntese, sem o que não haveria
vida na Terra.
A necessidade do oxigênio para manter o sol,
senão ele se apaga, e para os seres vivos respirarem. É interessante que os
seres se alimentam de coisas sólidas, carnes, verduras, nutrientes, etc.,
produtos esses palpáveis, enquanto o oxigênio, não pode ser visto. Os seres
animais não agüentam mais de 03 minutos sem oxigênio.
Excluindo-se o sol e o oxigênio, no nosso
quintal está a lua, que segundo alguns, muda o ciclo das marés, acredito eu ser
mais uma coincidência as fases da lua e mudança das marés (acredito mesmo que a
“lua é para os namorados”).
domingo, 21 de junho de 2015
Livro: Inclina o Ouvido do Coração
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A
Capa
O FILHO
PRÓDIGO – A imagem por si mesma já nos
diz tudo, segundo o tema apresentado no livro. Aprouve-nos, desta, enfatizar o
abraço do pai no acolhimento de seu filho, que retornara de uma vida pautada pela
experiência do sofrimento e do abandono.
Desta mesma, observamos a
estreita proximidade do Ouvido do filho que repousa sobre o Coração de 'seu
pai', reflexo daquele inclinar que vem do mais profundo do interior de seu
coração, atento – pela reconciliação – a tudo que a voz do mesmo lhe ordenasse
cumprir.
A experiência vivida pelo filho
que partira, culminara, por sua vez, em sua passagem ao deserto, momento pelo
qual pôde confrontar-se consigo mesmo, pelo reconhecimento e aceitação sincera
de suas faltas até chegar ao arrependimento que o reconciliaria com 'O Bem',
antes desprezado.
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Introdução
Diante de uma realidade marcada
pelo individualismo, como se apresenta os nossos dias, urge o sair de nosso
comodismo que nos aprisiona na esfera de nossas ideias, as mais apegadas, e
confundidas por vezes como verdade absoluta.
Passaram-se mais de 1500 anos
de história e as palavras do grande patriarca São Bento, que viveu em um
período parecido com o nosso – apesar das limitações contextuais e culturais da
época – se tornam até os nossos dias como sendo válidas e atuais em sua regra,
ecoando como um forte meio de orientação e exemplo, numa abertura que se dá
para os acontecimentos hodiernos, para tudo disposto à nossa volta, como de sua
mensagem característica, que de certa forma nos exercita para aquele atender do
coração e seu movimento.
O grande motivo a que esta se
debruça, é para o confronto com a realidade atual, no intuito de se pôr
paralela à compreensão da vontade de Deus, que não é senão o querer da plena
realização do homem, de seu chamado específico, sob os seus vários aspectos e
aspirações, em vista da construção de uma sociedade baseada na verdade, a qual
nos inspira e garante Sua Palavra. Para este fim, faz-se mister a disposição
para a “Escuta”, como encontramos na orientação dada por São Bento, aos que
militam sob sua paternidade espiritual, já no início de sua regra.
Este apelo para a “Escuta”
permeia toda a instrução de São Bento, percebida na regra do começo ao fim, e
subentendida por vezes pela “obediência”, como forma de fazer inculcar na mente
e no coração de seus discípulos, a importância que a mesma se deve dar, como
primeiro passo para o galgar do entendimento da vontade divina que se dá no
chão de nossa história, quer pessoal ou comunitária, passando pelas
experiências externas como preparação do terreno interior, que é o coração de
cada homem.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Mauro de Almeida - Iridologia
“Os
olhos são a lamparina do corpo. Se seus olhos forem bons, todo o seu corpo será
cheio de luz” Mt 6,22.
Nascido na cidade de Japaratuba
a 54km de Aracajú, estado de Sergipe/Brasil, Carlos Maurício de Almeida Júnior,
Mauro como é chamado, é um conhecedor da técnica de análise iridológica.
Escritor na área da espiritualidade e membro da Associação 'Il Presidio - Centro Studi', com sede na Itália, é atualmente estudante
de filosofia na faculdade São Bento da Bahia, prossegue entre os estudos
filosóficos, aprofundamento e pesquisa sobre a espiritualidade dos Padres do
deserto, bem como do conhecimento milenar de observação e detecção dos males
fisiológicos, comportamentais e psicológicos através da íris.
Um
pouco de história:
Os olhos desde a antiguidade
foram objeto de atração e fascínio. Achados arqueológicos comprovam que vários
povos deixaram inscrições em pedras sobre a íris e a sua relação com o corpo.
Hipócrates, filósofo grego, também se interessou pela íris como uma forma de
diagnose.
Os primeiros trabalhos
mencionando os sinais na íris surgiram em 1670, na obra Chiromatic Medica
escrita por Phillipus Meyens (Dresden – Alemanha) e em 1695 nos trabalhos
científicos escritos por Joahann Eltholtz (Nuremberg – Alemanha).
Apesar de há muito tempo especulada
foi no século XIX que a iridologia conquistou o seu lugar específico ao ser
criada pelo médico húngaro Ignaz Von Peczely.
Aos 10 anos de idade, Von
Peczely, que morava nos arredores de Budapeste, capturou uma coruja em seu
jardim e acidentalmente quebrou-lhe uma das pernas. Ao tratá-la, percebeu o
aparecimento de uma mancha na íris do animal, a qual foi mudando de cor e forma
à medida que o tratamento ia prosseguindo.
O fato permaneceu gravado em
sua memória como um acontecimento marcante. Em 1861, a curiosidade deu lugar a
um interesse mais intenso, ao acompanhar a doença da mãe e perceber o
surgimento de pontos na íris da enferma à medida que seu estado se agravava. Após
a morte da mãe, Von Peczely decidiu estudar medicina, o que fez inicialmente em
Budapeste em 1862 e em seguida em Viena em 1864, onde se formou médico e
cirurgião.
Durante o curso de medicina, Von
Peczely acostumou-se a observar e relatar as alterações na íris dos pacientes
que acompanhava, procedimento que manteve mesmo depois de ter se formado. Por
fim, em 1867, publicou suas descobertas no livro Descoberta no Domínio da
Natureza e na Arte de Curar.
O trabalho causou muita polêmica
nos meios científicos recebendo tanto críticas quanto elogios.
Fato curioso é que, quase na
mesma época, o homeopata sueco Nils Liljequist publicava outra obra,
Diagnóstico a Partir do Olho, com conclusões semelhantes às de Von Peczely. Sem
que os autores se conhecessem nem tivessem qualquer contato entre si, as duas
publicações foram fruto da coincidência, como surgimento de uma ideia original
em dois lugares diferentes ao mesmo tempo.
Apesar de as duas obras
tratarem do mesmo assunto, o trabalho de Liljequist permaneceu ignorado durante
alguns anos, até que iridólogos americanos o descobriram e traduziram para o
inglês. A essa altura, porém, Von Peczely já recebera os louros da descoberta.
Polêmica à parte, um grupo de médicos interessou-se pelo livro de Von Peczely.
Dando continuidade a sua descoberta, empenharam-se no mapeamento da íris.
Trocando informações entre si, esses médicos foram publicando vários livros o
mais importante até então, Iridologia, o Diagnóstico Através do Olho, foi
escrito por Henry Edward Lane, médico australiano radicado nos Estados
Unidos.
A iridologia moderna foi
lançada pelo Dr. Bernard Jensen, que desenvolveu um mapa da íris representando
a localização dos órgãos e tecidos. Em sua descrição, a íris é dividida em sete
zonas: a íris direita representa o lado direito do corpo; a do olho esquerdo, o
lado esquerdo. Existem noventa áreas específicas conhecidas em cada íris e cada
uma é diferente da outra.
Apesar de contar com fervorosos
defensores, a iridologia foi muito combatida. Como resultado, acabou abandonada
quase por completo em benefício de novos métodos complementares de diagnóstico,
sendo praticada quase exclusivamente por médicos adeptos da homeopatia e outras
medicinas alternativas.
[1] Blog de espiritualidade ‘Sabedoria do
Deserto’ no qual Mauro de Almeida’ é autor e o mantenedor.
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